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sábado, 11 de dezembro de 2010

Répteis

Olfato

Na maioria dos répteis, os corpúsculos gustativos restringem-se, em grande parte, a região faríngea. Dentro de cada via nasal, que é alongada nos répteis superiores por causa do desenvolvimento do palato secundário, há uma concha, ou cornetos, que serve para aumentar a superfície do epitélio olfativo. O órgão de Jacobson alcança seu ponto mais alto de desenvolvimento nas serpentes e nos lagartos e é ligado ao teto da boca e não ao canal nasal.
Visão
Nos vários grupos de vertebrados inferiores, a acomodação para a visão de perto ou à distância é realizada através do movimento do cristalino para frente e para trás, a fim de mudar a distância entre o cristalino e a retina sensível. A acomodação, nos répteis e na maioria dos outros amniotas, contudo, é efetuada não pelo movimento do cristalino, mais sim pela mudança de sua forma. Pode ser achatada para a visão à distância ou arredondado para a visão de perto, através da ação dos músculos do corpo ciliar.
Estudo sobre a visão de cores em certas espécies de lagartos diurnos e tartarugas demonstraram que a maioria pode diferenciar exatamente o amarelo, vermelho, azul e verde de vários tons de cinza. Nas espécies, em que a percepção de cor é reduzida, são, principalmente, os comprimentos de ondas maiores que são reconhecidos.


Audição

Há uma considerável variação na estrutura do ouvido dos répteis. A lagena é mais alongada que nos anfíbios e nos crocodilianos forma realmente um ducto coclear, ligeiramente semelhante ao das aves. Nas serpentes, o tímpano, o ouvido médio e a trompa de Eustáquio inexistem. As vibrações recebidas pelas serpentes são transmitidas, por meio do quadrado, à columela e, então, ao ouvido interno. Os lagartos, por outro lado, possuem um ouvido médio bem desenvolvido e, em algumas formas, o tímpano aprofundou-se em uma depressão. As ondas sonoras, portanto, devem passar através de um canal curto, conhecido como meato auditivo externo, afim de alcançar o tímpano. Essa é a primeira evidência de um ouvido externo nos vertebrados.


Biologia dos Vertebrados, 5ª Edição, Robert T. Orr