As passagens nasais das aves mostram um avanço em relação às dos répteis, pelo fato de estarem presentes três conchas. Na maioria das aves, há aberturas externas ou narinas, que comunicam estas passagens com o meio externo. A posição das narinas geralmente é lateral e proximal. Geralmente as narinas são separadas internamente, uma da outra, por um septo, mas em alguns grupos, como nos urubus e alguns gruiformes, não há separação. O epitélio olfativo, na maioria das aves, é relativamente restrito e confinado a superfície da concha superior. Isto se relaciona com o pequeno tamanho dos lobos olfativos do cérebro e é responsável pelo sentido do olfato pouco desenvolvido que a maioria das aves possui.
A maioria das aves não tem botões gustativos na língua, apesar deles serem encontrados no revestimento da boca e da faringe.
Os olhos das aves são extremamente desenvolvidos e proporcionalmente grandes em relação ao tamanho do corpo. A acomodação se faz pela ação dos músculos ciliares, alterando-se ao formato do cristalino. Umas características raras dos olhos das aves é a presença de uma estrutura parecida com um leque, chamada pente, que se estende até a câmara posterior, a partir do ponto de emergência do nevo óptico, na retina. A ausência de vasos sanguíneos na retina é uma vantagem para a visão aguçada. A maioria das aves como os repteis , mas não como a maioria dos mamíferos, é diurna. Experiências recentes com alguns beija-flores indicam que estas aves são capazes de detectar ondas luminosas de comprimento de onda próximo ao da luz ultravioleta, que completamente invisível para os seres humanos. Além das aves apresentarem uma percepção visual acurada para os objetos próximos, muitas espécies, principalmente as aves de rapina, possuem uma visão notável para objetos distantes, isto parece ser resultado de um aumento dos cones na retina. Parece provável que certas aves, que freqüentam os profundos recessos de cavernas, onde prevalecem a escuridão total, emitam uma série de vibrações sonoras, cujos ecos permitem que elas se orientem, de modo muito semelhantes de alguns morcegos e mamíferos marinhos.
Nas aves falta o ouvido externo. Como nos repteis, existe apenas um osso no ouvido médio, a columela, que transmite as vibrações da membrana timpânica para o ouvido interno. A cóclea está presente, apesar de não ter a complicada forma de espiral, encontrada nos mamíferos.
Biologia dos Vertebrados, 5ª Edição, Robert T. Orr
Biologia dos Vertebrados, 5ª Edição, Robert T. Orr
olá meu nome é bruno,meu amigo achou um passaro, igual a esta imagem,e eu queria saber a hitória dele.nome dele ,se ele é raro ou não,ta en estinção?aguardo resposta se vc saber.
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